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Meridianos & Paralelos

Um blog de notícias alinhavadas quase sempre à margem das notícias alinhadas

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Trapalhadas e Trapalhões

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Vazio de Poder
Foto de Caroline

O país assistiu indignado às queixas dos portugueses que se encontram na Ásia à comunicação social. Todos falam de uma embaixada fechada, de uma linha telefónica que ninguém atende, de entidades governamentais que até agora ninguém viu.
Hoje o Primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, foi a São Bento apresentar as medidas do Governo para prevenir e combater os incêndios florestais, durante o próximo ano. Os jornalistas aproveitaram para o questionar a respeito do telefone da embaixada portuguesa em Banguecoque que nunca ninguém atende. Ao que parece, Santana Lopes também já tinha ouvido dizer que sim: «Li que a horas em que a embaixada deveria estar aberta esteve fechada. Se assim tiver acontecido, é grave e agiremos em conformidade». Perguntaram depois os jornalistas se o regresso do embaixador português a Banguecoque não deveria ter acontecido mais cedo. O Primeiro-ministro desvalorizou a demora da partida, considerou «adequada» a actuação do Ministério dos Negócios Estrangeiros e manifestou «apoio total» ao embaixador de Portugal em Banguecoque.

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Foto de Appliance.

Disse o Sr. Lopes: «Nas primeiras informações que nos chegaram, nada fazia prever números destes.»
Pergunta: A partir de que números começou o Governo a ficar impressionado com a catástrofe? Quando se chegou ao 10 mil mortos? aos 20 mil? aos 25 mil? Quando se estimou que fossem mais de 40 mil? Quando se ultrapassou a barreira dos 50 mil? Quando se começaram a aproximar perigosamente dos 80 mil??

Disse o Sr. Lopes: «No domingo e na segunda-feira, apenas se falava em três portugueses desaparecidos.»
Pergunta: E se fosse um só? Seria menos "português" por ser um caso isolado?


Disse o Sr. Lopes: «mal a dimensão dos números se alterou» o Governo agiu.
Pergunta: devemos pois passar a rezar para não estarmos sós na desgraça, de modo a que o nosso Governo se digne decidir que se justifica vir em nosso auxílio?

Disse o Sr. Lopes: " É natural que o embaixador estivesse fora do seu posto na altura do Natal e Ano Novo".
Pergunta: E é natural que a embaixada encerre a cada vez que o embaixador se ausenta em viagem?

Disse o Sr. Lopes: "Os canais de televisão também chegaram 24 ou 36 horas depois."
Pergunta: Devemos, pois, inferir que não existe qualquer diferença entre um correspondente ou uma delegação de televisão, uma embaixada e um embaixador?

Disse o Sr. Lopes que «o Governo deu uma orientação expressa no sentido do regresso do embaixador».
Pergunta: E parece-lhe normal que Portugal tenha um diplomata que precise de orientação para o óbvio?

Disse o Sr. Lopes: ir verificar se houve «alguma falha de funcionamento porque na embaixada em Banguecoque encontrava-se um funcionário diplomático».
Pergunta: qual funcionário? O tal que só 48h depois telefonou às vítimas? Aquele que combinou encontrar-se com elas às 15h do dia seguinte e não apareceu? O mesmo que quando enfim chegou ao hospital trocou três palavras com os sobreviventes e desapareceu sem ninguém dar por isso?

Disse o Sr. Lopes - parafraseando Marquês de Pombal - «Agora, o tempo é de enterrar os mortos e cuidar dos vivos».
Pergunta: Cuidar de quem???? Assim??? Da forma que todos temos assistido este Governo cuidar?... Felizmente que, para Portugal, quando o terramoto atingiu Lisboa, o Primeiro-ministro era o Marquês de Pombal e não o Sr. Lopes!!...



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